Atividade física pode melhorar desempenho escolar
Pesquisa aponta que a prática de exercícios tem uma relação positiva e benéfica com o desempenho de jovens em sala de aula
Praticar atividade física com regularidade ajuda a melhorar a cognição do jovem, levando a um melhor desempenho escolar (Thinkstock)
Crianças e adolescentes que praticam atividade física podem ter um melhor desempenho acadêmico. É o que indica um novo estudo publicado no Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, um periódico da Associação Médica Americana. Segundo a pesquisa, os exercícios e o desempenho escolar têm uma relação positiva, e podem beneficiar o jovem.
Na revisão sistemática de 14 estudos, Amika Singh, do Centro Médico da Universidade de Vrije, na Holanda, e sua equipe procuraram investigar se as pressões para notas acadêmicas altas estariam levando a uma menor carga horária de atividades físicas. O tamanho das amostras varia de 53 para cerca de 12.000 participantes, dependendo do estudo. Todos os jovens tinham entre seis e 18 anos, e o acompanhamento variou de oito semanas para mais de cinco anos.
“De acordo com as melhores evidências encontradas, descobrimos uma importante relação positiva e significativa entre a atividade física e a performance acadêmica. Os estudos sugerem que ser mais ativo fisicamente leva a uma melhora da performance acadêmica nas crianças”, dizem os autores.
O benefício aconteceria porque o exercício físico pode ajudar a cognição, aumentando o fluxo de oxigênio e sangue para o cérebro, os níveis de noradrenalina e endorfinas (neurotransmissores que reduzem o stress e melhoraram o humor), e os fatores de crescimento que ajudam a criar novas células nervosas e dão apoio à plasticidade das sinapses dessas células.
“O problema é que relativamente poucos estudos de alta qualidade metodológica exploraram a relação entre a atividade física e a performance acadêmica”, disseram os autores. Nenhum estudo na revisão sistemática deles usou medidas objetivas de atividade física. “É preciso que se façam mais estudos de alta qualidade sobre essa relação e sobre os mecanismos que a explicam, usando instrumentos de medida confiáveis e válidos para avaliar com precisão.”
Na revisão sistemática de 14 estudos, Amika Singh, do Centro Médico da Universidade de Vrije, na Holanda, e sua equipe procuraram investigar se as pressões para notas acadêmicas altas estariam levando a uma menor carga horária de atividades físicas. O tamanho das amostras varia de 53 para cerca de 12.000 participantes, dependendo do estudo. Todos os jovens tinham entre seis e 18 anos, e o acompanhamento variou de oito semanas para mais de cinco anos.
“De acordo com as melhores evidências encontradas, descobrimos uma importante relação positiva e significativa entre a atividade física e a performance acadêmica. Os estudos sugerem que ser mais ativo fisicamente leva a uma melhora da performance acadêmica nas crianças”, dizem os autores.
O benefício aconteceria porque o exercício físico pode ajudar a cognição, aumentando o fluxo de oxigênio e sangue para o cérebro, os níveis de noradrenalina e endorfinas (neurotransmissores que reduzem o stress e melhoraram o humor), e os fatores de crescimento que ajudam a criar novas células nervosas e dão apoio à plasticidade das sinapses dessas células.
“O problema é que relativamente poucos estudos de alta qualidade metodológica exploraram a relação entre a atividade física e a performance acadêmica”, disseram os autores. Nenhum estudo na revisão sistemática deles usou medidas objetivas de atividade física. “É preciso que se façam mais estudos de alta qualidade sobre essa relação e sobre os mecanismos que a explicam, usando instrumentos de medida confiáveis e válidos para avaliar com precisão.”
fonte: Veja